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História do SAEG

Anterior ao ano de 1895, não era Guaratinguetá uma cidade dotada de luz elétrica, água e esgoto. Neste tempo a população se servia do abastecimento vindo da caixa do Alto das Almas, suficiente para abastecer apenas para 100 prédios, ao preço de dois contos de réis por mês. Era esta água reservada às necessidades dos estabelecimentos públicos e para os chafarizes, de onde que não tinham água encanada, se servia pela manhã e tarde, para atender a necessidade das residências.

Quando da discussão sobre o local ideal a ser escolhido para a captação para o abastecimento de água encanada, surgiram opiniões desencontradas prevalecendo o local em que foi feita a represa, sem levarem em consideração os perigos da passagem da linha adutora pelo rio Piaguí que, ao encher, fazia desmoronar tudo quanto sobre ele existisse. O resultado foi a necessidade de se passar a tubulação pelo leito do rio. Em 1897, foi inaugurada a Caixa D’água da Rua Alberto Barbeta, na época, considerada o mais importante reservatório de Guaratinguetá. Ainda hoje, mantém sua estrutura original, lembrando uma pequena fortaleza.

Guaratinguetá é cortada ao meio pelo Rio Paraíba do Sul. O trecho que cruza a cidade caracteriza-se por afluentes médios. Na margem direita, o Ribeirão São Gonçalo e na margem esquerda, o Ribeirão Guaratinguetá e o Rio Piaguí. O sistema de abastecimento da cidade é operado hoje pela SAEG, Companhia de Serviços de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá, que atende a totalidade da população urbana, com distribuição anual de mais de 13 milhões de metros cúbicos; tem uma extensão total de mais de 500 quilômetros de tubulação espalhadas pelo território do município, variando entre 50 a 400 milímetros.

O sistema principal de abastecimento de água de configuração convencional, é unido por dois mananciais superficiais através de captações próprias: uma no Ribeirão dos Lemes na Serra da Mantiqueira e outra no Ribeirão Guaratinguetá. As águas captadas no Manancial da Serra da Mantiqueira, Ribeirão dos Lemes, há cerca de 20 quilômetros do Estação de Tratamento, abastece os bairros localizados na zona de expansão urbana e pequenos aglomerados rurais.

As águas captadas no Ribeirão Guaratinguetá, cerca de 400 metros da Estação de Tratamento, são recalcadas através da estação regulatória de água bruta, e após serem tratadas pelo sistema convencional, são elevadas aos reservatórios principais, no centro de preservação do Pedregulho. Neste ponto, a água é distribuída por várias adutoras que partem dos três reservatórios, abastecendo a área urbana. Sendo assim, o sistema de reserva é composto por 46 unidades de reservatórios espalhados pela cidade, incluindo as unidades atendidas pelos 12 poços artesianos existentes.

O sistema de esgoto conta com três estações em operação: a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Vila Bela recebe os esgotos coletados da porção leste da cidade, a ETE Campo do Galvão, que está localizada na margem direita do Rio Paraíba e recebe os esgotos da parte oeste da cidade, e a ETE Pedregulho.

A SAEG, trata a água e distribui saúde, qualidade de vida e respeito com o seu consumidor, sempre atenta com o meio ambiente e a qualidade de atendimento ao munícipe.

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