A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) promoveu hoje (4) uma palestra em parceria com a Secretaria de Saúde de Guaratinguetá voltada para a preservação da saúde da mulher. Ao todo, 13 funcionárias compareceram no evento realizado na sala de reuniões da Gerência de Suprimentos e Licitações.
A palestra, que alertava sobre os riscos e as precauções do câncer de mama e de colo de útero, foi conduzida pelo Dr. José Antônio Camargo Cartagena Filho, que explica a relevância da temática debatida. “Essas duas doenças estão entre os cinco tipos de cânceres mais prevalentes entre as mulheres, sendo temas muitos importantes a serem discutidos não só entre elas, mas também entre os homens para que todos conheçam as formas de prevenção”, informa.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), somente no ano de 2018, cerca de 60 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama no Brasil, o que corresponde a 29,5% da população feminina. Embora a incidência do câncer de colo do útero seja menor, tendo 16 mil casos registrados no ano passado, estima-se que 23 mil mulheres tenham morrido em decorrência de ambas as doenças no ano de 2017.
Para Rosângela Aparecida do Prado Barbosa (50) que atua como gerente de licitações e suprimentos na SAEG, a apresentação contribuiu para trazer novas informações à respeito do tema abordado. “A palestra nos deixou mais informadas sobre o câncer de mama e de outros assuntos que não tínhamos acesso. É muito benéfica essa atenção que a empresa está dando pela saúde das mulheres. Tudo isso é muito válido”, afirma.
Já para a aprendiz Maria Júlia dos Santos Castro de 18 anos, a palestra serviu de inspiração para alertar parentes e amigos próximos. “A minha vó já teve câncer de mama, então querendo ou não a gente revê tudo isso na nossa cabeça. Eu já tinha vivenciado isso de perto, mas agora eu sei como agir nessas situações”, exclama.
Ainda de acordo com o Dr. José Cartagena, a criação de hábitos saudáveis é a melhor maneira para evitar esses tipos de cânceres. “As mulheres devem sempre procurar os serviços de saúde mesmo que elas não tenham os sintomas. Em países mais desenvolvidos já é mais comum ter um sistema de prevenção desde cedo para que essas doenças não possam ser desenvolvidas no futuro”.