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Saiba como manter o equilíbrio entre a sustentabilidade, o meio ambiente e o planeta apenas por ter um novo hábito. Por meio da Coleta Seletiva.
Você sabia que cada ser humano produz, em média, 1 quilo de lixo por dia? Agora, imagine se você mora com mais alguém, além de você já são mais quilos de lixos descartados. A questão apresentada neste artigo é sobre: o que você faz com o seu lixo?
É óbvio que são inúmeras as situações em que descartamos algo, seja papel, plástico, metal ou vidro. Entretanto, você considera que jogar tudo dentro de uma sacolinha e colocar na rua para o caminhão do lixo recolher, é a melhor opção?
Caso você acredite que seja a melhor forma de descartar o seu lixo, continue lendo este artigo porque talvez possa mudar a sua perspectiva. Caso você não saiba o que fazer com o seu lixo…
Se liga que vamos ensinar.
A palavra “lixo” vem do latim lix, e significa “cinzas”. De acordo com o Dicionário Online, lixo é “qualquer material sem valor ou utilidade, ou detrito oriundo de trabalhos domésticos, industriais etc.” e também “aquilo que se joga fora.”
Mas, quem define o que tem valor ou utilidade? A pergunta correta deveria ser “o que é lixo para você?”, sem definições buscando a origem da palavra ou o que um dicionário registra.
O seu ponto de vista é diferente de outros, o que você descarta, alguns reutilizam.
Portanto, os termos corretos a serem utilizados são “resíduos” e “rejeitos”. Os produtos os quais não tem mais valor ou usabilidade para você, mas pode ser reaproveitado de alguma forma é chamado de resíduo sólido; entretanto, aqueles produtos que você descarta, mas não há meios de serem reaproveitados são identificados como rejeitos.
É aquele material descartável, mas que apresenta alguma possibilidade de uso, portanto, pode ser reaproveitado, reutilizado, reciclado ou compostado.
O Resíduo tem valor e é considerado um recurso.
É todo material descartado que não apresenta mais possibilidade de uso, não há meios de reaproveitamento ou reciclagem. Por isso, a única alternativa plausível é a disposição final, de forma que não prejudique o meio ambiente.
Este tipo de lixo é descartado, principalmente, em residências e estabelecimentos comerciais. O lixo orgânico é composto basicamente por restos de alimento e deve ser separado dos demais, pois costuma ser destinado a aterros sanitários.
É o lixo que pode ser transformado em outros materiais. Deve ser separado e enviado à coleta seletiva para que chegue às cooperativas de reciclagem. Entre os exemplos deste tipo de lixo, estão as embalagens plásticas, papelão, embalagens de vidro, garrafas PET, objetos de metal e papéis de jornal e revista.
Conhecido também como lixo domiciliar, refere-se ao material gerado em residências e inclui resíduos orgânicos e embalagens, entre outros.
É o lixo descartado em estabelecimentos comerciais, como lojas, restaurantes e bancos. É formado principalmente por embalagens, plásticos, restos de alimentos e caixas de papelão.
Resíduos originados em indústrias, normalmente compostos de sobras de matérias-primas. Este lixo pode ser encaminhado à reciclagem ou reutilizado pelas próprias indústrias. Exemplos: sobras de metal, vidro, tecidos, plásticos, borrachas.
Este tipo de lixo deve ser encaminhado a empresas especializadas, pois pode ser perigoso para a saúde de quem entrar em contato com ele. Seringas, medicamentos, fraldas, sondas e materiais cirúrgicos são exemplos de lixo hospitalar.
Resultado da poda de árvores ou do recolhimento de folhas nas ruas. Por ser orgânico, pode ser utilizado para compostagem.
Um dos grandes desafios atuais é o destino do lixo eletrônico, que contém metais como ouro, cobre, alumínio e outros materiais. É gerado pelo descarte de eletrônicos que entraram em desuso. Entre os exemplos estão TVs, rádios, computadores e telefones.
Extremamente perigoso, este lixo é composto por material radioativo, como sobras de urânio de usinas nucleares e elementos que compõem aparelhos de raios-X. Deve ser tratado por empresas especializadas.
A coleta seletiva é um método que tem o objetivo de otimizar os processos de destinação do lixo.
E lembrando, a palavra “lixo” é uma palavra geral para designar os resíduos e rejeitos em um só termo.
Mas afinal, qual é a importância da coleta seletiva?
A importância está justamente na redução dos impactos ambientais do consumo. Quando o lixo é separado, facilita o seu tratamento e consequentemente diminui as chances de impactos nocivos para o ambiente.
Se você quer ter uma consciência sustentável, a coleta seletiva é um dos pilares para chegar ao consumo sustentável.
Na coleta seletiva é preciso que os descartes sejam separados em quatro categorias: úmidos, secos, recicláveis e orgânicos.
Dentro de cada categoria há subcategorias, como por exemplo, os recicláveis abrangem: alumínio, papel, papelão, alguns plásticos.
Quando os matérias recicláveis são coletados e chegam as cooperativas , eles são separados minunciosamente para serem reaproveitados. Aqueles que não há meios de reutilização, são levados até o aterros sanitários.
SAIBA MAIS
Todo esse caminho do lixo descartado até passar por uma cooperativa é muito importante, pois uma vez que o lixo e descartado incorretamente, pode causar grandes impactos socioambientais.
Materiais perigosos como pilhar e objetos eletrônicos, quando descartados incorretamente, poluem o solo, a água e até mesmo ar, em uma maneira significativa.
A classificação dos tipos de lixo e saber fazer a separação destes, é um dos pontos principais da coleta seletiva, pois, caso não seja realizada corretamente, os materiais que poderiam ser reciclados acabam sendo misturados com rejeitos e no fim chegam, indevidamente, no aterro sanitário.
De qualquer forma, para que a coleta seletiva ocorra corretamente, é preciso entender todo o processo. Este, consiste em três etapas: a separação, o recolhimento e a triagem dos resíduos.
O processo, então, começa em casa (ou escolas, empresas, etc) onde a primeira separação deve ser feita por cada pessoa. Aqui é possível seguir o critério simples de rejeito e reciclável seco ou aprofundar mais a seleção, já dividindo os recicláveis de acordo com o material.
Da porta de casa para fora, inicia um outro ponto fundamental: o recolhimento desse material. O que não for reciclável, é destinado aos aterros sanitários (lixões em algumas cidades) pela coleta municipal. Já o reciclável pode ter diferentes formas de recolhimento, dependendo da oferta ou não de coleta seletiva de porta a porta por parte da prefeitura.
Para diminuir o volume de lixo que os aterros e lixões recebem, o serviço de coleta seletiva é um dos elos entre o resíduo reciclável separado em nossas casas e as associações e cooperativas de catadores de material reciclável.
São esses locais que recebem e triam a maior parte dos resíduos que separamos como “recicláveis” em casa. Ali eles selecionam e encaminham o que, de fato, pode ser reciclado.
Por uma série de questões como má separação ou baixa taxa de reciclagem para determinado material, parte do que eles recebem ou coletam é enviado para aterros e lixões.
A coleta seletiva de resíduos sólidos tem o objetivo de reduzir o impacto ambiental gerado pela produção massiva de resíduos em uma cidade, destinando corretamente os materiais para reaproveitamento ou descarte adequado.
Portanto, a importância da coleta seletiva está quando relacionamos seus princípios com a sustentabilidade. Abaixo, deixamos alguns benefícios que a coleta seletiva de resíduos sólidos pode trazer a sociedade:
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