Embora sejam fiéis companheiros, hidrômetros não duram para sempre. Nesse artigo você encontra informações valiosas quanto ao tempo de vida útil do seu hidrômetro. Confira!
O hidrômetro, também conhecido como medidor ou relógio, é o aparelho usado para medir o consumo de água em residências, apartamentos e indústrias. Conforme a Lei do Saneamento Básico criada em 2007, a hidrometração é imprescindível para evitar o desperdício de água, garantindo uma estabilidade de consumo entre a população além de fornecer um retorno financeiro para a prestadora de serviços.
Entretanto, os hidrômetros estão sujeitos a problemas de funcionamento devido ao esgotamento de sua vida útil, principalmente porque são dispositivos que tem funcionamento mecânico. São vários fatores que interferem na vida útil do hidrômetro: idade do hidrômetro, pressão no cavalete, qualidade da água, volume de água registrado pelo hidrômetro, entre outros fatores que atuam no desgaste do hidrômetro. Uma residência com consumo de água maior, tem usualmente um hidrômetro com vida útil menor.
Pra quem não sabe, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), é o órgão responsável por emitir diretrizes e normas referente aos hidrômetros, onde todos os fabricantes desse dispositivo devem seguir fielmente para conseguir o selo do Inmetro. A SAEG, nos processos licitatórios de hidrômetros, sempre exige da empresa vencedora a comprovação de que os hidrômetros passaram pelos testes e aprovação do Inmetro.
É comum a maioria das empresas de saneamento adotarem os procedimentos de substituição a cada 5 anos, garantindo assim a leitura fiel do consumo de água dos consumidores. A partir deste prazo, as chances de terem erros de leituras acima do limite máximo permitido pelo INMETRO e pelo regulamento da SAEG é grande, sendo fundamental realizar a troca de hidrômetros periodicamente.
Quando os hidrômetros são trocados periodicamente, os usuários dos serviços não sentem diferença no registro de consumo. Porém, em trocas cujos hidrômetros possuem idade maior que sua vida útil, registros na leitura podem se alterar, visto que, provavelmente, havia uma submedição anteriormente. Com a troca, há garantia que há registro fiel do consumo de nossos usuários.
Tendo isso em mente, as empresas responsáveis pela distribuição de água possuem um sistema de controle interno que fiscaliza a vida útil dos aparelhos de medição. Quando o tempo de vida de vários hidrômetros se encontra expirado, a companhia pode recorrer a um plano de hidrometração, que consiste na substituição em massa dos hidrômetros pela cidade ou região. Também vale ressaltar que essa troca de aparelhos não gera custos para o consumidor, que será devidamente alertado antes do serviço ser efetuado.
É normal que, após a instalação dos novos hidrômetros, o usuário note que o consumo mensal de água se encontre um pouco acima do “normal”. Essa situação ocorre exatamente devido à submedição, como já foi explicado acima. Entretanto, não há motivos para se preocupar. O medidor está apenas fazendo o trabalho dele precisamente, diferente do aparelho aposentado.
Embora essa não seja a realidade da cidade de Guaratinguetá, muitos municípios ainda não possuem um plano de hidrometração, fazendo com que o consumo de água entre a população ultrapasse a média de 500 litros/dia por habitante, quase cinco vezes maior que os 110 litros/dia recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Sendo assim, é importante que estejamos cientes à respeito do bom funcionamento dos medidores para que vazamentos, fraudes e imprecisões possam ser evitados. O meio ambiente agradece, e o seu bolso também!
Referências:
http://www.saocaetanodosul.sp.gov.br
